terça-feira, 9 de dezembro de 2014
segunda-feira, 8 de dezembro de 2014
QUEM SOMOS
Somos um
grupo de estudantes do curso de ciências biológicas que desenvolveu um projeto
de ensino, para alunos de 1ª a 3ª série do ensino médio,
utilizando tecnologias
educacionais para ensino de ciências e biologia.
Nosso conteúdo corresponde à diversidade biológica dos deuterostomados, e
temos como foco, a origem e a evolução dos mesmos.
Bons Estudos!!!
domingo, 23 de novembro de 2014
Atividade:
DISCUTINDO SOBRE A EVOLUÇÃO DOS DEUTEROSTOMADOS
De
acordo com o conteúdo do nosso material (Impresso, Web e Audiovisual), comente sobre as principais características
que determinaram o sucesso da evolução dos deuterostomados:
Vocês
deverão postar 1(um) comentário, e comentar, no mínimo, 2(duas) postagens, de seus
colegas, nesta atividade (clicando em responder).
domingo, 2 de novembro de 2014
EVOLUÇÃO DOS DEUTEROSTOMADOS
(Diversidade e Origem)
Os Deuterostomados são um grupo de animais ligados por diversos aspectos
embrionários peculiares, como a forma de clivagem, a forma de suas larvas, o
desenvolvimento do celoma e pelas aberturas embrionárias que irão
originar a boca e ânus.
A primeira abertura embrionária (blastóporo) dá
origem ao ânus e a segunda (se tiver) dará origem à boca (daí a
origem do nome), enquanto que nos protostômios esta primeira abertura dá origem à boca. Nos deuterostômios, o Blastóporo irá originar o
ânus e não a boca, como na maioria dos animais. Assim, a partir dos equinodermos,
todos os seguintes filos, serão deuterostômios.
Existem quatro filos vivos de deuterostômios:
Filo Chordata ou Cordados (vertebrados, anfioxos e tunicados)
Filo Echinodermata (estrelas-do-mar, ouriços-do-mar,
pepinos-do-mar)
Filo Hemichordata (balanoglossos e pterobrânquios)
Filo Xenoturbellida (2 espécies vermiformes do mar Báltico)
Origem:
O que distingue este grupo é o seu desenvolvimento
embrionário. Porem, baseando-se em diferentes fatos é possível que todos os
atuais deuterostômios tenham se desenvolvido de um ancestral comum que tivesse
brânquias individuais, um cordão nervoso completo e um corpo segmentado. Isso
pode ser encontrado em um pequeno grupo de deuterostômios do Cambriano chamado
Vetulicolia.
FILO CHORDATA (Cordados)
A teoria mais aceita atualmente é a de
Garstang (1928), no qual propôs que os deuterostômios eram animais sedentários
que possuíam tentáculos, e suas larvas eram livres natantes de forma bilateral
ou diplêrulas. Estas larvas ao longo da evolução passaram a reter
características dos adultos, sendo assim, os adultos iriam ter a forma de
indivíduos jovens. Esse processo foi denominado pedomorfose (forma/juvenil). A
capacidade de reprodução e demais características também permaneceram nestes
indivíduos de forma jovem. Ao longo da evolução os indivíduos adultos retinham
características de jovens.A teoria mais aceita atualmente é a de Garstang
(1928), no qual propôs que os deuterostômios eram animais sedentários que
possuíam tentáculos, e suas larvas eram livres natantes de forma bilateral ou
diplêrulas. Estas larvas ao longo da evolução passaram a reter características
dos adultos, sendo assim, os adultos iriam ter a forma de indivíduos jovens.
Esse processo foi denominado pedomorfose (forma/juvenil). A capacidade de
reprodução e demais características também permaneceram nestes indivíduos de
forma jovem. Ao longo da evolução os indivíduos adultos retinham
características de jovens.
O filo Chordata (do latim chorda,
corda) reúne animais como o anfioxo, as ascídias, as lampréias, os
peixes, os anfíbios, os répteis, as aves e os mamíferos.
Possuem em comum as seguintes características:
* Notocorda: estrutura de
sustentação que corresponde a um bastonete maciço, flexível, situado na linha
mediana dorsal do corpo, entre os tubos nervoso e digestivo. Ocorre em todos os
cordados, pelo menos na fase embrionária. Em muitas espécies, a notocorda
desaparece durante o desenvolvimento embrionário e não ocorre nos adultos. Esta
estrutura persiste nos anfioxos, desaparece nas ascídias e, nos vertebrados
(peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos), é substituída pela coluna
vertebral.
* Fendas branquiais na faringe
(faringotremia): estruturas que ocorrem pelo menos na fase embrionária. As
fendas são orifícios. Em algumas espécies, as fendas branquiais (ou fendas
faringeanas) persistem nos adultos; em outras, desaparecem durante o desenvolvimento
embrionário.
* Tubo nervoso dorsal
(epineuria): deriva do epitélio superficial dorsal do embrião. Persiste no
anfioxo e nos vertebrados e, nas ascídias adultas praticamente desaparece,
restringindo-se apenas a um gânglio nervoso.
* Cauda pós-anal: todo embrião de
cordado apresenta uma região do corpo que se prolonga para além do ânus, a
cauda. O desenvolvimento e a função da cauda variam nos diferentes grupos de
cordados.
MAMIFEROS
Formam o grupo mais evoluído e mais conhecido
dos cordados. Nesta classe incluem-se as toupeiras, morcegos, roedores,
gatos, macacos, baleias, cavalos, veados e muitos outros, o próprio homem entre
eles. Todos (com raras exceções) apresentam o corpo coberto de pêlos e têm
temperatura interna constante.
Os cuidados com a prole são os mais
desenvolvidos do reino animal e atingem o seu clímax com a espécie humana. São,
ainda, extremamente adaptáveis, modificando o seu comportamento de acordo com
as condições do meio. Alguns grupos, principalmente primatas, formam sociedades
muito complexas.
Acredita-se que os primeiros mamíferos
surgiram no período Jurássico, entre 176 e 161 milhões de anos atrás,
durante o reinado dos Dinossauros. Novas evidências científicas, entretanto,
sugerem que os precursores dos mamíferos podem ter surgido há pelo menos 208
milhões de anos, durante o período Triássico Superior.
Diversidade:
Os mamíferos apresentam um número
relativamente pequeno de espécies se comparado com
as aves (9 600) ou com os peixes (35 000), e até
insignificante se comparado com os moluscos (100 000) e
os crustáceos e insetos (10 000 000). Seus
números estão mais próximos aos répteis (6 000) e
aos anfíbios (5 200). Entretanto, na diversidade corpórea, tipos
locomotores, adaptação ao habitat, ou estratégias alimentares, os mamíferos
excedem todas as demais classes.
O tamanho corpóreo dos mamíferos é altamente
variável, sendo seus extremos a baleia-azul (Balaenoptera musculus) com 30 metros de comprimento e chegando a pesar
190 toneladas, o maior mamífero já existente; o elefante africano (Loxodonta africana) com 3,5 metros de altura (até os ombros) e 6,6
toneladas, o maior mamífero terrestre atual; e o musaranho-pigmeu (Suncus etruscus) e o morcego-nariz-de-porco-de-kitti (Craseonycteris
thonglongyai) com cerca de 3-4
centímetros de comprimento e até 2 gramas de peso, os menores mamíferos até
hoje descobertos.
Origem e evolução
Os primeiros mamíferos, ou mamaliformes como são tipicamente
conhecidos, apareceram no período Triássico. Durante todo o restante da era
Mesozoica, estes primitivos mamíferos, conhecidos em sua maioria por poucos
esqueletos e de considerável número de crânios, mandíbulas e dentes, foram
animais de tamanho diminuto e ecologicamente insignificantes. Entretanto, sua
contribuição foi especialmente importante para a evolução, pois foi durante o
final do Jurássico e início do Cretáceo que estes animais estabeleceram as
características básicas mamíferas que levaram a uma tremenda variedade de
formas que viveram durante a era Cenozoica.
Houve dois grandes períodos de diversificação dos mamíferos
durante a era Mesozoica. O primeiro, englobando o final do Triássico e o
Jurássico e estendendo-se pelo Cretáceo Inferior, produziu formas de transição
do estágio reptiliano para o mamífero, conhecidas como mamaliformes, que em sua
maioria, não sobreviveu além da era Mesozoica. A segunda radiação, a qual
ocorreu no Cretáceo Médio, foi composta de mamíferos mais derivados, ou seja os
verdadeiros mamíferos, incluindo os primeiros térios
Assim,
Os mamíferos são os atuais
descendentes dos sinapsídeos, o primeiro grupo bem estabelecido de amniotas que
surgiu no Carbonífero Superior. Os sinapsídeos apresentavam várias
características mamíferas, notadamente a existência de uma única fossa temporal
de cada lado do crânio e a diferenciação de dentes molares, mas no essencial, a
sua anatomia manteve-se tipicamente reptiliana, com membros transversais,
coanas e uma pequena cavidade neurocraniana.
AVES
As aves se diversificaram numa grande
variedade de formas durante o período Cretáceo. Muitos grupos retiveram
características primitivas, como garras nas asas e dentes, embora os dentes
foram perdidos independentemente em vários grupos de aves. Enquanto as formais
primitivas, como o Archaeopteryx e o Jeholornis,
retiveram os longos ossos da cauda dos seus ancestrais, as caudas das aves
mais avançadas foram encurtadas com o advento do osso pigóstilo no clado
Pygostylia.
Evidências fósseis e
análises biológicas intensas tem demonstrado que as aves descendem dos
dinossauros terópodes. Mais especificamente, elas são membros do
clado Maniraptora, um grupo de terópodes que inclui as
famílias Dromaeosauridae e Oviraptoridae. Com
a descoberta de mais terópodes não pertencentes ao clado Avialae, a distinção
entre terópodes e aves ficou ofuscada. Recentes descobertas na província
de Liaoning no nordeste da China, que demonstraram que muitos
pequenos terópodes possuíram penas, contribuíram para essa ambiguidade.
Morfologia
Do ponto de vista morfológico, as aves
constituem um grupo um tanto particular e uniforme dentro dos tetrápodes
(Tetrapoda) atuais. Particular porque se distinguem facilmente de outros grupos
de animais vivos e uniformes porque, apesar do grande número de espécies e
adaptações das mais variadas para diferentes nichos ecológicos, o grupo como um
todo mantém sua morfologia bastante semelhante (diferentemente, p. ex., dos
mamíferos).
Entre as características
morfológicas de grande importância ecológica e evolutiva, estão o formato do
bico e dos pés e a proporção área alar/tamanho corporal.
Do ponto de vista sistemático, a estrutura da siringe é
de particular interesse, tendo sido de fundamental importância na divisão da
ordem Passeriformes em
Tyranni (Suboscines, ou "aves gritadoras") e Passeri (Oscines, ou
"aves canoras, que cantam"). Mais recentemente, a estrutura da
siringe também tem sido usada para estudos filogenéticos em grupos de aves
não-Passeriformes (p. ex. os Falconiformes).
Exemplos de especializações de bicos.
RÉPTEIS
Constituem
uma classe de animais vertebrados tetrápodes e ectotérmicos, ou seja, não possuem temperatura
corporal constante. São todos amniotas (animais
cujos embriões são
rodeados por uma membrana amniótica),
característica que os permitiu ficarem independentes da água para reprodução,
ao contrário dos anfíbios. Os répteis atuais são representados
por quatro ordens:
Crocodilia
Rhynchocephalia
Squamata
Testudinea
A pele dos répteis é seca, sem glândulas mucosas, e revestida por
escamas de origem epidérmica ou
por placas ósseas de origemdérmica. Com tais
características a pele dos répteis apresenta grande resistência. Seu sistema respiratório é mais complexo se comparado com dos anfíbios. Nos répteis os sexos são distintos
(macho e fêmea) e a maior parte geralmente é ovípara.
Origem e evolução
Existem milhares de fósseis de espécies que
mostram uma clara transição entre os ancestrais dos répteis e os répteis
modernos.
O primeiro verdadeiro réptil é categorizado como Anapsídeo, tendo um crânio sólido
com buracos apenas para boca, nariz, olhos, ouvidos e medula espinhal. Algumas pessoas acreditam que
as tartarugas são
os Anapsídeos sobreviventes, já que eles compartilham essa estrutura de crânio,
mas essa informação tem sido contestada ultimamente, com alguns argumentando
que tartarugas criaram esse mecanismo de maneira a melhorar sua armadura. Os
dois lados tem fortes evidências, e o conflito ainda está por ser resolvido.
Pouco depois do aparecimento dos répteis, o grupo dividiu-se em
dois ramos. Um dos quais evoluiu para os mamíferos, o outro voltou a dividir-se nos lepidossauros (que
inclui as cobras e lagartos modernos
e talvez os répteis marinhos do Mesozóico) e nos arcossauros (crocodilos e dinossauros). Esta última classe deu origem
também às aves.
ANFÍBIOS
Os anfíbios são animais vertebrados que, ao contrário dos répteis, possuem o corpo sem escamas. Por esse motivo é que a maioria deles apresenta pele lisa, fina e úmida. Outra característica desses animais é que a temperatura do corpo deles varia conforme a temperatura do ambiente em que estão.
Anfíbios vivem geralmente em ambientes úmidos, próximos à água, como a de lagos e represas. Alguns podem ser vistos também no interior das matas. Eles se alimentam de pequenos animais, como moscas, aranhas, minhocas e até mesmo de outros anfíbios, ou pequenos mamíferos.Eles são divididos em três grupos:
- O dos sapos, rãs e pererecas. Eles têm quatro patas e não possuem cauda. Além disso, passam por um processo chamado metamorfose, que será explicado mais adiante.
Anfíbios vivem geralmente em ambientes úmidos, próximos à água, como a de lagos e represas. Alguns podem ser vistos também no interior das matas. Eles se alimentam de pequenos animais, como moscas, aranhas, minhocas e até mesmo de outros anfíbios, ou pequenos mamíferos.Eles são divididos em três grupos:
- O dos sapos, rãs e pererecas. Eles têm quatro patas e não possuem cauda. Além disso, passam por um processo chamado metamorfose, que será explicado mais adiante.
- O das cobras-cegas e cecílias. Não possuem patas, e o corpo é alongado. Como o corpo delas é liso, sem escamas, não podem ser confundidas com as serpentes nem com as cobras-de-duas-cabeças.
- O das salamandras. Possuem cauda, corpo alongado e quatro patas. No entanto, não podem ser confundidas com as lagartixas, já que não possuem escamas, nem unhas. No Brasil, existe somente uma espécie de salamandra, que é a da foto abaixo.
A maioria dos anfíbios nasce a partir de ovos, mas sem casca. Eles geralmente são lançados em locais úmidos, em folhas, ou mesmo na água. Neste último caso, alguns sapos, rãs e pererecas, logo após saírem de seus ovos, possuem corpo bem diferente do dos anfíbios adultos. Eles não têm patas e apresentam cauda. Nessa fase da vida, são chamados de girinos.
Girinos possuem brânquias e são capazes de nadar, tal como os peixes. Alguns dias depois do nascimento, o pulmão dos girinos vai se desenvolvendo, assim como suas patas. Ao mesmo tempo, a cauda e as brânquias vão desaparecendo. Essas mudanças fazem parte de um fenômeno da natureza chamado metamorfose.
Após sofrer metamorfose, os sapos, rãs e pererecas já podem viver fora da água. Eles passam a respirar com a ajuda dos pulmões, e também pela pele (respiração cutânea).
Por Mariana Araguaia
Bióloga, especialista em Educação Ambiental
Equipe Escola Kids
Bióloga, especialista em Educação Ambiental
Equipe Escola Kids
FILO ENCHINODERMATA
Echinodermatas
são animais deutorostômicos celomados enterocélicos, o que justifica sua
proximidade aos Chordatas.
CARACTERÍSTICAS GERAIS DO FILO:
CLASSE ASTEROIDEA – ESTRELA-DO-MAR
As famosas estrelas-do mar pertencem a ordem Asteroidea, e em sua maioria possuem cinco braços, o que caracteriza a simetria radial pentâmera no estado adulto. Os Asteroidea apresentam corpo estrelar, partindo do disco central braços ou raios, nas estrelas do mar não visualizamos demarcações nítidas entre o disco central e os braços, possibilitando diferenciá-las das serpentes do mar, que apresentam nitidamente esta demarcação
SISTEMA GERAL DOS ASTEROIDEA
A sustentação dos Asteroidea
é devida a um esqueleto composto de numerosas peças calcárias denominadas
ossículos, característica atribuída a sua origem mesodérmica.
Os ossículos unem-se uns aos
outros através do tecido conectivo e fibras musculares, podendo abrir o sulco
facilitando desta forma a expansão dos pódios ou fechá-los para o meio externo,
proporcionando a proteção dos delicados pódios.
As estruturas de defesa das
estrelas denominam-se pedicelários, as quais também são ligadas a músculos que
se inserem no esqueleto, esta estrutura apresenta movimentos articulares.
O
tubo digestivo da estrela-do-mar inicia-se na boca, situada na parte ventral e
centralmente, na confluência dos braços, possui ainda esôfago curto e estreito
que abre-se em um amplo estômago central, subdividido em duas partes: estomago
propriamente dito, ou estômago cardíaco, situado na parte inferior e o saco
pilórico ou estômago pilórico, situado posteriormente.
O saco pilórico é pentagonal
regular, do qual sai um ceco de cada ângulo, que se bifurca acompanhando o
movimento dos braços, o intestino que segue axialmente ao longo do estômago é
curto e pouco sinuoso terminando no ânus dorsalmente.
As estrela-do-mar não
possuem coração ou um órgão pulsador a circulação sanguínea é controlada em
função da movimentação do animal, o sangue destes animais é incolor e
denomina-se hemolinfa.
O deslocamento da estrela do
mar é realizado através dos pódios.
A respiração nos Asteroidea
ocorre através de todas as paredes finas, como os pódios e as pápulas, podendo
ainda denominar estas estruturas como brânquias dermais, pois estabelecem o
contato do líquido celomático com a água do meio ambiente.
Video: Ophiuroidea
Assinar:
Postagens (Atom)